16 de set. de 2008

Sobre os anarquistas de hoje (parte 2 de 2)

Como eu disse, odeio digitar. E hoje estou com uma preguiça danada... Mas não quero me deter muito tempo no mesmo assunto. Vou logo falar da idiossincrasia filosófica maior desses encardidos.

Uma coisa pela qual eles protestam insistentemente é na questão da qualidade de vida da classe trabalhadora. Em muitos sentidos. Eles querem salários mais altos. E serviços públicos melhores. O pior é que eles acham que é só fazer um piquetezinho, tomar a reitoria ou algo assim, e o mundo vai mudar, será decretado o fim do neo-liberalismo e o início do governo socialista mundial.Pfooo.

Mas o mais fantástico é aquele velho mote: "não à transformação da educação em mercadoria". Patrão diz: - Tá bom então. Só por você ter pedido, eu já mudei de idéia... Aliás, quer meu carro também?

Eles querem que a educação, numa sociedade mercadológica, crie seres pensantes, críticos...
Patrão diz: Para criticar o quê?
Anarco-encardido: O poder burguês!
Patrão: Opa! Tô nessa! Vambora então?!

Diabos!
Querem a revolução? Esperem pela situação revolucionária. Daí tu faz a festa. Mas convencer o de cima a levantar o de baixo é acreditar demais no ser humano.

Desconectando.

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