12 de set. de 2008

Sobre os anarquistas de hoje (parte 1 de 2) - Prêmio Poubelle do mês

Eu pensei numa série de coisas pra postar hoje. Mas esqueci-me de todas. Menos uma! Então, lá vou eu, falar dos anarquistas, os infelizes que fecharam o lugar em que estudo essa semana, com uma barricada.

Na verdade, vou falar só sobre algumas das idéias de titica que eles tiveram nos últimos meses.

1 - Há uns seis meses, colaram um cartazes no instituto, dizendo: (1º) "abaixo o autoritarismo!"; (2º) "colegiado antidemocrático"; (3º) "a violência do povo é legítima! Morte aos opositores!".
Daí é fácil fazer democracia, né? Mata todo mundo que não concorda contigo e daí tu democratiza tudo! Fantástico! Assim, até o (sacripantas) General Francisco Franco iria querer democracia.

2 - Não tomam banho. Conseqüentemente, fedem pra chuchu. Ou melhor, pra repolho digerido gasoso.

3 - Nessa semana, como disse, fecharam o prédio em que estudo. O legal é que puseram um cartaz: "O colegiado não nos representa! 12 não falam por 2000"
Tá bom. O colegiado talvez não nos represente, e sem dúvida poderia ser melhorado. Mas, se 12 não deveriam falar por 2000 no colegiado, 12 poderiam falar por 2000 na hora de fechar o prédio? Eu sei que esses anarquistas são minoria. Levaram a melhor por terem se agrupado no começo do dia, enquanto nós, os "renegados" ficamos esparsos, geográfica e temporalmente divididos. Malditos!

Moral da história: a democracia só é boa quando se está por baixo; quando se chega ao topo, ninguém mais quer saber de democracia.


Desconectando.

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