17 de jan. de 2011

História real. Ou não.

Caso seja uma história real, presuma que mudei os nomes dos personagens, está bem? Aviso: ela é simples e absurdamente mal escrita.

O Vento do Javali (ou Não Te Quero)

Olof era amigo de Sofia havia pouco mais de um ano. No começo, ele sentia uma atração enorme por ela, mas foi rejeitado. A atração não sumiu, mas foi sublimada e eles puderam ser amigos.

Olof conheceu Demétria mais ou menos na mesma época, mas a relação não se desenvolveu tão rapidamente quanto a entre Olof e Sofia, provavelmente porque Olof não sentia uma atração muito forte por Demétria. Mas ela por ele sentia.

Após algum tempo, eles começam a se aproximar e Demétria usa seus melhores atributos para envolver Olof. Ele não se apaixona, mas se envolve. E quer se apaixonar, sabe que Demétria o merece. Aos poucos o afeto cresce.

Enquanto isso, Sofia teve um rápido relacionamento-zumbi com um antigo namorado, Jaume. Ela ainda o amava profundamente e achou que dessa vez tudo seria diferente, que ele teria realmente mudado. Mas o que era maravilha na primeira semana virou um desastre completamente inadmissível na décima primeira.

Sofia percebe que Olof, mesmo que não fosse atraente para ela, tinha precisamente aquilo que ela queria mas que Jaume não lhe dava. Quando o reencontrou, depois de Olof já estar engajado num compromisso com Demétria, Sofia mal o reconheceu. O rapaz tímido e nervoso estava bastante confiante e calmo. Ela iria possui-lo naquele instante se Olof não tivesse mencionado Demétria. Envergonhada, Sofia tentou cortar o assunto rapidamente e pensar um pouco melhor na situação.

As coisas entre Olof e Demétria iam bem, mas com pouca emoção para ele, apesar da boa vontade de Olof e da devoção de Demétria.

Sofia sentia falta do conforto emocional da amizade de Olof. Buscou encontrá-lo quando Demétria viajou por uma semana para ver a família, que morava longe. Eles beberam e Sofia se jogou sexualmente sobre Olof, que não foi capaz de resistir. Foram quatro dias como em lua-de-mel.

Demétria voltou. Olof não lhe contou tudo, mas terminou a relação.

Em uma semana, Sofia sentiu a euforia dos primeiros quatro dias diminuir paulatinamente, talvez a injeção de auto-estima já tivesse dado efeito. Mas Olof nunca tinha se sentido tão feliz. Eles brigaram quando ela se cansou, alegando que Olof era grudento e carente demais (mesmo tendo sido ela quem o chamava todas as vezes). No dia seguinte, ela terminou. Por uma mensagem de celular.

Olof ficou desesperado, mais triste do que Demétria havia ficado alguns dias atrás. Justiça? Carma? Que justiça houve para Demétria? Justiça e carma não existem. O universo não os conhece. A cada final ruim, os personagens se perguntavam "porque eu? porque logo comigo?". Se pudesse responder, o universo lhes teria dito "porque não?".

2 comentários:

  1. Essa história tem um lado muito feliz:
    Olof conseguiu realmente experimentar aquilo que ele tanto queria. Não importando quanto tempo durou. É melhor ter 4 dias de de uma paixão ardente do que 2 anos de acomodação e esforço. Se pudesse acho que ele faria de novo.
    Sofia, teve o que queria, não cedeu a obrigações morais e só ficou com ele enquanto queria.
    E Demétria aprendeu que não importa o quanto você goste de alguém, se você sabe que não é recíproco você tem que aproveitar batsante, porque por mais que demore sempre acaba.
    Todos tiveram um pouco do que queriam, todos vão estar mais fortes e sábios para a próxima vez.

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  2. Caraca, você sempre acha um lado positivo, hahaha

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