Quando ela acordou, havia apenas um bilhete ao seu lado, onde ele deveria estar.
"Não pude mais ficar.
Você sabe o porquê.
Não me procure."
Nem estava assinado. Mas, para que assiná-lo? Ela sabia de quem era. Só podia ser dele.
Em lágrimas, ela sabia o porquê, embora o negasse, embora não o admitisse. Por isso ele não disse uma palavra de adeus. Ela nunca admitiria, a não ser que ela visse que só assim ele não iria. Mas não seria verdadeiro. Ele já não conseguia mais saber quando ela o era.
Não que ele a tivesse pego na ausência da verdade. Porém já eram tantas as vezes em que ele não conseguia extrair-lhe a verdade. Suas razões eram sempre escassas e insuficientes.
Ele sabia que ela não mudaria. Era hora de ir.
11 de set. de 2010
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